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Astronomia748
2.0
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12/05/2011
10/21/2011
Aurora
A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.[1] Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619,[2] em referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao seu filho Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do Norte (nome mais comum entre os escandinavos). Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.[3]
O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus.[4] Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.
Mecanismo
A aurora aparece tipicamente tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente. Cada cortina consiste de vários raios paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético, sugerindo que o fenômeno no nosso planeta está alinhado com o campo magnético terrestre. Da mesma forma a junção de diversos fatores pode levar à formação de linhas aurorais de tonalidades de cor específicas.
Aurora polar terrestre
Aurora boreal vista da Estação Espacial Internacional
A aurora polar terrestre é causada por elétrons de energia de 1 a 15 keV, além de prótons e partículas alfa, sendo que a luz é produzida quando eles colidem com átomos da atmosfera do planeta, predominantemente oxigênio e nitrogênio, tipicamente em altitudes entre 80 e 150 km. Cada colisão emite parte da energia da partícula para o átomo que é atingido, um processo de ionização, dissociação e excitação de partículas. Quando ocorre ionização, elétrons são despejados do átomo, os quais carregam energia e criam um efeito dominó de ionização em outros átomos. A excitação resulta em emissão, levando o átomo a estados instáveis, sendo que estes emitem luz em freqüências específicas enquanto se estabilizam. Enquanto a estabilização do oxigênio leva até um segundo para acontecer, nitrogênio estabiliza-se e emite luz instantaneamente. Tal processo, que é essencial para a formação da ionosfera terrestre, é comparável ao de uma tela de televisão, no qual elétrons atingem uma superfície de fósforo, alterando o nível de energia das moléculas e resultando na emissão de luz.
De modo geral, o efeito luminoso é dominado pela emissão de átomos de oxigênio em altas camadas atmosféricas (em torno de 200 km de altitude), o que produz a tonalidade verde. Quando a tempestade é forte, camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar (em torno de 100 km de altitude), produzindo a tonalidade vermelho escura pela emissão de átomos de nitrogênio (predominante) e oxigênio. Átomos de oxigênio emitem tonalidades de cores bastante variadas, mas as predominantes são o vermelho e o verde.
O fenômeno também pode ser observado com uma iluminação ultravioleta, violeta ou azul, originada de átomos de nitrogênio, sendo que a primeira é um bom meio para observá-lo do espaço (mas não em terra firme, pois a atmosfera absorve os raios UV). O satélite da NASA Polar já observou o efeito em raios X, sendo que a imagem mostra precipitações de elétrons de alta energia.
A interação entre moléculas de oxigênio e nitrogênio, ambas gerando tonalidades na faixa do verde, cria o efeito da "linha verde auroral", como evidenciado pelas imagens da Estação Espacial Internacional. Da mesma forma a interação entre tais átomos pode produzir o efeito da "linha vermelha auroral", ainda que mais raro e presente em altitudes mais altas.
Magnetosfera esquemática da Terra
A Terra é constantemente atingida por ventos solares, um fluxo rarefeito de plasma quente (gás de elétrons livres e cátions) emitidos pelo Sol em todas as direções, um resultado de milhões de graus de temperatura da camada mais externa da estrela, a coroa solar. Durante tempestades magnéticas os fluxos podem ser bem mais fortes, assim como o campo magnético interplanetário entre os dois corpos celestes, causando distúrbios pela ionosfera em resposta às tempestades. Tais distúrbios afetam a qualidade da comunicação por rádio ou de sistemas de navegação, além de causar danos para astronautas em tal região, células solares de satélites artificiais, no movimento de bússolas e na ação de radares. A resposta da ionosfera é complexa e de difícil modelagem, dificultando a predição para tais eventos.
A magnetosfera terrestre é uma região do espaço dominada por seu campo magnético. Ela forma um obstáculo no caminho do vento solar, causando sua dispersão em sua volta. Sua largura é de aproximadamente 190 000 km, e durante as noites uma longa cauda magnética é estendida para distâncias ainda maiores.
As auroras geralmente são confinadas em regiões de formato oval, próximas aos pólos magnéticos. Quando a atividade do efeito está calma, a região possui um tamanho médio de 3.000 km, podendo aumentar para 4.000 ou 5.000 km quando os ventos solares são mais intensos.
A fonte de energia da aurora é obtida pelos ventos solares fluindo pela Terra. Tanto a magnetosfera quanto os ventos solares podem conduzir eletricidade. É conhecido que se dois condutores elétricos ligados por um circuito elétrico são imersos em um campo magnético e um deles move-se relativamente ao outro, uma corrente elétrica será gerada no circuito. Geradores elétricos ou dínamos fazem uso de tal processo, mas condutores também podem ser constituídos de plasmas ou ainda outros fluidos. Seguindo a mesma idéia, o vento solar e a magnetosfera são fluidos condutores de eletricidade com movimento relativo, e são capazes de gerar corrente elétrica, que originam tal efeito luminoso.
Como os pólos magnético e geográfico do nosso planeta não estão alinhados, da mesma forma as regiões aurorais não estão alinhadas com o pólo geográfico. Os melhores pontos (chamados pontos de auge) para a observação de auroras encontram-se no Canadá para auroras boreais e na ilha da Tasmânia ou sul da Nova Zelândia para auroras austrais.
Aurora artificial
As auroras também podem ser formadas através de explosões nucleares em altas camadas da atmosfera (em torno de 400 km). Tal fenômeno foi demonstrado pela aurora artificial criada pelo teste nuclear estadunidense Starfish Prime em 9 de julho de 1962. Nessa ocasião o céu da região do Oceano Pacífico foi iluminado pela aurora por mais de sete minutos. Tal efeito foi previsto pelo cientista Nicholas Christofilos, que havia trabalhado em outros projetos sobre explosões nucleares. De acordo com o veterano estadunidense Cecil R. Coale, alguns hotéis no Havaí ofereceram festas da bomba de arco-íris em seus telhados para acompanhar o Starfish Prime, contradizendo relatórios oficiais que indicavam que a aurora artificial era inesperada. O fenômeno também foi registrado em filme nas Ilhas Samoa, em torno de 3 200 km distante da ilha Johnston, local da explosão.
As simulações do efeito em laboratório começaram a ser feitas no final de século XIX pelo cientista norueguês Kristian Birkeland, que provou, utilizando uma câmara de vácuo e uma esfera, que os elétrons eram guiados em tal efeito para as regiões polares da esfera. Recentemente, pesquisadores conseguiram criar um efeito auroral modesto visível da terra ao emitir raios de rádio no céu noturno, tomando uma coloração verde. Da mesma forma que o fenômeno natural, as partículas atingiam a ionosfera, excitando os elétrons no plasma. Com a colisão dos elétrons com a atmosfera terrestre as luzes eram emitidas. Tal experimento também aumentou o conhecimento dos efeitos da ionosfera nas comunicações por rádio.
Aurora em outros planetas
Tanto Júpiter quanto Saturno também possuem campos magnéticos muito mais fortes que os terráqueos (Urano, Neptuno e Mercúrio também são magnéticos) e ambos possuem grandes cintos de radiação. O efeito da aurora polar vem sendo observado em ambos, mais claramente com o telescópio Hubble.
Tais auroras parecem ser originadas do vento solar. Por outro lado, as luas de Júpiter, em especial Io, também são fontes poderosas de auroras. Elas são formadas a partir de correntes elétricas pelo campo magnético, geradas pelo mecanismo de dínamo relativo ao movimento entre a rotação do planeta e a translação de sua lua. Particularmente, Io possuivulcões ativos e ionosfera, e suas correntes geram emissão de rádio, que vêm sendo estudadas desde 1955.
Como as terrestres, as auroras de Saturno criam regiões ovais totais ou parciais em torno do pólo magnético.[6] Por outro lado, as auroras daquele planeta costumam durar por dias, diferente das terrestres que duram por alguns minutos somente. Evidências[7] mostram que a emissão de luz nas auroras de Saturno contam com a participação da emissão de átomos de hidrogênio.
Uma aurora foi recentemente detectada em Marte pela sonda espacial Mars Express durante suas observações do planeta em 2004, com resultados publicados no ano seguinte. Marte possui um campo magnético mais fraco que o terrestre, e até então pensava-se que a falta de um campo magnético forte tornaria tal efeito impossível.[8] Foi percebido que o sistema de auroras de Marte é bastante parecido com o da Terra, sendo comparável às nossas tempestades de baixa e média intensidade. Como o planeta está sempre direcionado para o nosso planeta com seu lado diurno, a observação de auroras é somente possível através de espaçonaves investigando o lado noturno do planeta vermelho e nunca a partir da Terra.
Vênus, que não possui um campo magnético, apresenta também o fenômeno, no qual as partículas da atmosfera são diretamente ionizadas pelos ventos solares, fenômeno também presente na Terra.
9/17/2011
Descoberto planeta com dois sóis
Astrónomos norte-americanos descobriram um planeta com dois sóis, como o de A Guerra das Estrelas, divulgou hoje a revista Science, citada pela agência AFP.
Este exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) que gira em torno de dois sóis foi chamado de Kepler-16b e localiza-se a cerca de 200 anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9,5 mil milhões de quilómetros).
Até hoje, um planeta como este apenas existia no universo da saga de filmes A Guerra das Estrelas, com o planeta Tatooine, coberto de desertos e povoado de espécies indígenas como os 'homens das areias'.
Mas, ao contrário do Tatooine, o Kepler-16b é frio e gasoso, pelo que os astrónomos excluem a possibilidade de existir nele vida.
O Kepler-16b tem uma massa de quase um terço da de Júpiter e um raio correspondente a 75 por cento deste planeta, o maior do Sistema Solar. O exoplaneta possui uma dimensão e uma massa semelhantes a Saturno e orbita os dois sóis em 229 dias, a uma distância média de 104,6 milhões de quilómetros.
Os dois sóis são estrelas mais pequenas e quentes do que o Sol, o que faz com que a temperatura do Kepler-16b seja à superfície entre 73 e 101 graus negativos.
9/06/2011
Estações do Ano
Estação do ano é uma das quatro subdivisões do ano baseadas em padrões climáticos. São elas: Primavera,Verão, Outono e Inverno.
Inicialmente o ano era dividido em duas partes, a saber:
- O período quente (em latim: "ver"): era dividido em três fases: o Prima Vera (literalmente "primeiro verão"), detemperatura e humidade moderadas, o Tempus Veranus (literalmente "tempo da frutificação"), de temperatura e humidade elevadas, e o Æstivum (em português traduzido como "estio"), de temperatura elevada e baixa humidade.
- O período frio (em latim: "hiems") era dividido em apenas duas fases: o Tempus Autumnus(literalmente "tempo do ocaso"), em que as temperaturas entram em declínio gradual, e o Tempus Hibernus, a época mais fria do ano, marcada pela neve e ausência de fertilidade.
Posteriormente, para ajustar as estações à posição exata dos equinócios e solstícios, correlacionando-as com a influência da translação associada à mudança no eixo de inclinação daTerra, convencionou-se, no Ocidente, dividir o ano em somente quatro estações. Vale a pena lembrar que certas culturas ainda dividem o ano em cinco estações, como a China. Países como a Índia dividem o ano em apenas três estações: uma estação quente, uma estação fria e uma estação chuvosa. Já no continente Africano, países como Angola só têm duas estações, a das chuvas, quente e úmida, e o cacimbo, seca e ligeiramente mais fresca, principalmente à noite.
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9/05/2011
Meteoro
Meteoro, chamado popularmente de estrela cadente, de designa o fenômeno luminoso observado quando da passagem de um meteoróide pela atmosfera terrestre. Este fenômeno que pode apresentar várias cores, que são dependentes da velocidade e da composição do meteoróide, um rastro, que pode ser designado por persistente, se tiver duração apreciável no tempo, e pode apresentar também registro de sons. Um meteoro é também por vezes designado de estrela cadente.
A aparição dos meteoros pode-se dar sob duas formas: uma delas são as designadas "chuvas de meteoros" ou "chuva de estrelas cadentes" ou simplesmente "chuva de estrelas", em que os meteoros parecem provir do mesmo ponto do céu noturno, denominado de radiante. Outra forma é a de "meteoros esporádicos"
Existem dois tipos de meteoros que se destacam pela sua espectacularidade: as Bolas de Fogo e os Bólides
9/04/2011
Astros do sistema solar
Sol | |
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O Sol (do latim sol, solis[11]) é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas epoeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume 1 300 000 vezes maior que o do nosso planeta.[12]
A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilômetros, ou 1 unidade astronômica (UA). Na verdade, esta distância varia com o ano, de um mínimo de 147,1 milhões de quilômetros (0,9833 UA) no perélio (ou periélio) a um máximo de 152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio (em torno de 4 de julho).[13] A luz solar demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra.Energia do Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta.[14] A energia do Sol também é responsável pelos fenômenos meteorológicos e o clima na Terra.[15]
É composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcioe crômio.[16]
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Mercúrio | |
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Mercúrio é o menor e mais interno planeta do Sistema Solar, orbitando o Sol a cada 87,969 dias terrestres. Sua órbita tem a maior excentricidade e seu eixoapresenta a menor inclinação em relação ao plano da órbita dentre todos os planetas do Sistema Solar. Mercúrio completa três rotações em torno de seu eixo a cada duas órbitas. O periélio da órbita de Mercúrio apresenta uma precessão de 43segundos de arco por século, um fenômeno explicado somente no século XX pelaTeoria da Relatividade Geral formulada por Albert Einstein.[5] Sua aparência é brilhosa quando observado da Terra, tendo uma magnitude aparente que varia de −2,3 a 5,7, embora não seja facilmente observado pois sua separação angular do Sol é de apenas 28,3º. Uma vez que Mercúrio normalmente se perde no intenso brilho solar, exceto em eclipses solares, só pode ser observado a olho nu durante ocrepúsculo matutino ou vespertino. |
Vênus | |
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Vénus ouVênus)[4] é o segundo planeta do Sistema Solar em ordem de distância a partir doSol, orbitando-o a cada 224,7 dias. Recebeu seu nome em homenagem à deusaromana do amor e da beleza Vénus, equivalente a Afrodite. Depois da Lua, é o objeto mais brilhante do céu noturno, atingindo uma magnitude aparente de -4,6, o suficiente para produzir sombras. Como Vénus se encontra mais próximo do Sol do que a Terra, ele pode ser visto aproximadamente na mesma direção do Sol (sua maior elongação é de 47,8°). Vénus atinge seu brilho máximo algumas horas antes da alvorada ou depois do ocaso, sendo por isso conhecido como a estrela da manhã (Estrela d'Alva) ou estrela da tarde (Vésper); também é chamado Estrela do Pastor.Vênus é o segundo planeta mais próximo do Sol e o mais próximo da Terra ( chegando a passar por apenas 40,2 Km de distância da Terra ). Vênus possui uma atmosfera que é composta 97% por Gás Carbônico, e os outros 3% de Nitrogênio e Àgua, Vênus está coberto por nuvens de ácido sulfúrico que varem o planeta de Este a Oeste a cada 4 dias. Vênus embora esteja mais afastada do Sol que Mercúrio, é o planeta mais quente do sistema solar. Devido a sua atmosfera, grande parte do calor vindo do Sol é absorvido e retido no planeta elevando as suas temperaturas a 480 ºC, com uma pressão atmosférica quase 90 vezes maior que a da Terra. O planeta não conta com um campo magnético próprio. |
Terra | |
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A Terra é o terceiro planeta mais próximo do Sol, o mais denso e o quinto maior dos oito planetas do Sistema Solar. É também o maior dos quatro planetas telúricos. É por vezes designada como Mundo ou Planeta Azul. Lar de milhões de espécies de seres vivos,[13] incluindo os humanos, a Terra é o único corpo celeste onde é conhecida a existência de vida. O planeta formou-se há 4,54 bilhões (mil milhões) de anos,[14][15][16][17] e a vida surgiu na sua superfície um bilhão de anos depois. Desde então, a biosfera terrestre alterou significativamente a atmosfera e outros fatores abióticos do planeta, permitindo a proliferação de organismos aeróbicos, bem como a formação de uma camada de ozônio, a qual, em conjunto com o campo magnético terrestre, bloqueia radiação solar prejudicial, permitindo a vida no planeta.[18] Aspropriedades físicas do planeta, bem como suas história geológica e órbita, permitiram que a vida persistisse durante este período. Acredita-se que a Terra poderá suportar vida durante pelo menos outros 500 milhões de anos. |
Marte | |
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Marte é o quarto planeta a contar do Sol[1] e é o último dos quatro planetas telúricos no sistema solar, situando-se entre a Terra e a cintura de asteróides, a 1,5 UA do Sol (ou seja, a uma vez e meia a distância da Terra ao Sol). De noite, aparece como uma estrela vermelha, razão por que os antigos romanos lhe deram o nome de Marte, o deus da guerra. Os chineses, coreanos e japoneses chamam-lhe "Estrela de Fogo",[2][3] baseando-se nos cinco elementos da filosofia tradicional oriental. Executa uma volta em torno do Sol em 687 dias terrestres (quase dois anos terrestres) |
Céres (não considerado) | |
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Ceres é um planeta anão que se encontra no cinturão de asteroides, entre Marte eJúpiter. Ceres tem um diâmetro de cerca de 950 km e é o corpo mais maciço dessa região do sistema solar, contendo cerca de um terço do total da massa do cinturão.
Apesar de ser um corpo celeste relativamente próximo da Terra, pouco se sabe sobre Ceres. A superfície ceriana é enigmática: em imagens de 1995, pareceu-se ver um grande ponto negro que seria uma enorme cratera; em 2003, novas imagens apontaram para a existência de um ponto branco com origem desconhecida, não se conseguindo assinalar a cratera inicial.
A própria classificação mudou mais de que uma vez: na altura em que foi descoberto foi considerado como um planeta, mas após a descoberta de corpos celestes semelhantes na mesma área do sistema solar, levou a que fosse reclassificado como um asteroidepor mais de 150 anos.
No início do século XXI, novas observações mostraram que Ceres é um planeta embrionário com estrutura e composição muito diferentes das dos asteroides comuns e que permaneceu intacto provavelmente desde a sua formação, há mais de 4,6 bilhões de anos. Pouco tempo depois, foi reclassificado como planeta anão. Pensava-se, também, que Ceres fosse o corpo principal da "família Ceres de asteroides". Contudo, Ceres mostrou-se pouco aparentado com o seu próprio grupo, inclusive em termos físicos. A esse grupo é agora dado o nome de "família Gefion de asteroides".
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Júpiter | |
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Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, tanto em diâmetro quanto em massa e o quinto mais próximo do Sol.[10] Possui menos de um milésimo da massa solar, mas 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas em conjunto. É um planeta gasoso junto com Saturno, Urano e Neptuno. Estes quatro planetas são por vezes chamados de planetas jupiterianos ou planetas jovianos. Júpiter é um dos quatrogigantes gasosos, isto é, não é composto primariamente de matéria sólida.Júpiter é composto principalmente de hidrogênio e hélio. O planeta também pode possuir um núcleo composto por elementos mais pesados. Por causa de sua rotação rápida, de cerca de dez horas, ele possui o formato de uma esfera oblata. Sua atmosfera é dividida em diversas faixas, em várias latitudes, resultando em turbulência e tempestades onde as faixas se encontram. Uma dessas tempestades é a Grande Mancha Vermelha, uma das características visíveis de Júpiter mais conhecidas e proeminentes, cuja existência data do século XVII,[12] com ventos de até 500 km/h e possuindo um diâmetro transversal duas vezes maior do que aTerra.
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Saturno | |
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Saturno é o sexto planeta do Sistema Solar, com uma órbita localizada entre as órbitas de Júpiter e Urano. É o segundo maior planeta, após Júpiter, sendo um dosplanetas gasosos do Sistema Solar, porém o de menor densidade, tanto que se existisse um oceano grande o bastante, Saturno flutuaria nele. Seu aspecto mais característico é seu brilhante sistema de anéis, o único visível da Terra. Seu nome provém do deus romano Saturno. Faz parte dos denominados planetas exteriores.
Saturno é um planeta gasoso, principalmente composto de hidrogênio (97%), com uma pequena proporção de hélio e outros elementos. Seu interior consiste de um pequeno núcleo rochoso e gelo, cercado por uma espessa camada de hidrogênio metálico e uma camada externa de gases.[1] A atmosfera externa tem uma aparência suave, embora a velocidade do vento em Saturno possa chegar a 1.800 km/h, significativamente tão rápido como os de Júpiter, mas não tão rápidos como os de Netuno. Saturno tem um campo magnético planetário intermediário entre as forças da Terra e o poderoso campo ao redor de Júpiter.
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Urano | |
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Em astronomia, Urano é o sétimo planeta a partir do Sol, e tem o terceiro maior raio planetário e quarta maior massa planetária do Sistema Solar. Foi nomeado em homenagem ao deus grego da antiguidade Urano, o pai de Cronos (Saturno) e o avô deZeus (Júpiter). Embora seja visível a olho nu assim como os cinco planetas clássicos, nunca foi reconhecido pelos astrônomos antigos com um planeta por causa de sua obscura e lenta órbita.[1] ‘’Sir’’ William Herschel anunciou sua descoberta em 13 de maio de 1781, expandindo as fronteiras do Sistema Solar pela primeira vez na história moderna. Urano foi também o primeiro planeta descoberto com um telescópio.
O planeta tem uma composição similar à de Netuno e ambos os planetas são de uma composição química diferente dos maiores gigantes gasosos Júpiter e Saturno. Como tal, os astrônomos algumas vezes os colocavam em uma categoria em separado, os "gigantes de gelo". A atmosfera do planeta, embora similar a Júpiter e Saturno, é, primariamente, composta de hidrogênio e hélio, contendo mais "gelos" tais como água,amônia e metano, junto com traços de hidrocarbonetos.[2] É a mais fria atmosfera planetária no Sistema Solar, com um temperatura mínima de 49 K (–224 °C). Tem uma complexa estrutura de nuvens em camadas, com água que se acredita formar as nuvens mais baixas, e metano que se acredita formar as nuvens mais exteriores.[2], ao contrário de seu interior que é formado principalmente de gelo e rochas.
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Netuno | |
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Neptuno (português europeu) ou Netuno (português brasileiro) (AO 1990: Neptuno[3] ouNetuno)[4] é o oitavo planeta do Sistema Solar, e o último, em ordem de afastamento a partir do Sol, desde a reclassificação de Plutão para a categoria de planeta-anão, em 2006, que era o último dos planetas. É, tal como a Terra, conhecido como o "Planeta Azul", mas não devido à presença de água. Neptuno recebeu o nome dodeus romano dos mares. É o quarto maior planeta em diâmetro, e o terceiro maior emmassa. Neptuno tem 17 vezes a massa da Terra e é ligeiramente mais maciço do queUrano, que tem cerca de 15 vezes a massa da Terra e é menos denso.[5] O seusímbolo astronômico é , uma versão estilizada do tridente do deus Neptuno.
Descoberto em 23 de Setembro de 1846,[1] Neptuno foi o primeiro planeta encontrado por uma previsão matemática, em vez de uma observação empírica. Inesperadas mudanças na órbita de Úrano levaram os astrónomos a deduzir que sua órbita estava sujeita a perturbação gravitacional por um planeta desconhecido. Subsequentemente, Neptuno foi encontrado, a um grau da posição prevista. A sua maior lua, Tritão, foi descoberta pouco tempo depois, mas nenhuma das outras 12 luas do planeta foram descobertas antes do século XX. Neptuno foi visitado por uma única sonda espacial,Voyager 2, que voou pelo planeta em 25 de Agosto de 1989.
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Plutão (não considerado) | |
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Plutão, formalmente designado 134340 Plutão, é um planeta anão do Sistema Solar e o décimo objeto mais massivo observado diretamente orbitando o Sol. Originalmente classificado como um planeta, Plutão é atualmente o maior membro do cinturão de Kuiper.[nota 2]
Como outros membros do cinturão de Kuiper, Plutão é composto primariamente derocha e gelo e é relativamente pequeno, com aproximadamente um quinto da massa daLua e um terço de seu volume. Ele tem uma órbita altamente inclinada e excêntrica que o leva de 30 a 49 UA do Sol. Isso faz Plutão ficar periodicamente mais perto do Sol do que Netuno (Neptuno). Atualmente Plutão está a 32,08 UA do Sol.[5]
Até 2006, Plutão foi considerado o nono planeta do Sistema Solar. No final da década de 1970, com a descoberta de 2060 Chiron e o reconhecimento da sua pequena massa, sua classificação como um planeta começou a ser questionada.[7] No início do século XXI, vários outros objetos similares a Plutão foram descobertos no Sistema Solar externo, incluindo Éris, que é 27% mais massivo do que ele.[8] Em 24 de agosto de2006, a União Astronômica Internacional (UAI) criou uma definição de planeta formal, que fez Plutão deixar de ser planeta e ganhar a nova classificação de planeta anão, juntamente com Éris e Ceres.[9] Depois da reclassificação, Plutão foi adicionado à lista de corpos menores do Sistema Solar e recebeu a identificação 134340.[10][11] Porém, há cientistas que afirmam que Plutão não deveria ser considerado planeta anão.
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Éris(não considerado) | |
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Éris, conhecido oficialmente como 136199 Eris, é um planeta anão[3] e um plutoide[4]nos confins do sistema solar, numa região conhecida como disco disperso.[5] Talvez seja o maior planeta anão do sistema solar e quando foi descoberto, ficou desde logo informalmente conhecido como o "décimo planeta", porque na época seu diâmetro estimado era maior do que o diâmetro do ex-planeta Plutão.
Éris tem um período orbital de cerca de 560 anos e encontra-se a cerca de 97 UA doSol, em seu afélio. Como Plutão, a sua órbita é bastante excêntrica, e leva o planeta a uma distância de apenas 35 UA do Sol no seu periélio (a distância de Plutão ao Sol varia entre 29 e 49,5 UA, enquanto que a órbita de Neptuno fica por cerca de 30 UA).
Em 2010, resultados preliminares de uma ocultação estelar por Éris em 6 de novembrocolocaram um limite de 2320 km no diâmetro de Éris, deixando-o com praticamente o mesmo diâmetro de Plutão.[6] Com a margem de erro na estimativa do tamanho, não se sabe ainda se Éris realmente é menor que Plutão.
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