7/29/2012

...

Atenção! O Blog será excluído por causa das visualizações de páginas. Por favor, Se você não quiser que excluímos o blog escreva nos comentários.

10/21/2011

Aurora




A aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares, em decorrência do impacto de partículas de vento solar e a poeira espacial encontrada na via láctea com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre.[1] Em latitudes do hemisfério norte é conhecida como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1619,[2] em referência à deusa romana do amanhecer Aurora e ao seu filho Bóreas, representante dos ventos nortes), ou luzes do Norte (nome mais comum entre os escandinavos). Ocorre normalmente nas épocas de setembro a outubro e de março a abril. Em latitudes do hemisfério sul é conhecida como aurora austral, nome batizado por James Cook, uma referência direta ao fato de estar ao Sul.[3]
O fenômeno não é exclusivo somente à Terra, sendo também observável em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Saturno, Marte e Vênus.[4] Da mesma maneira, o fenômeno não é exclusivo da natureza, sendo também reproduzível artificialmente através de explosões nucleares ou em laboratório.


Mecanismo


A aurora aparece tipicamente tanto como um brilho difuso quanto como uma cortina estendida em sentido horizontal. Algumas vezes são formados arcos que podem mudar de forma constantemente. Cada cortina consiste de vários raios paralelos e alinhados na direção das linhas do campo magnético, sugerindo que o fenômeno no nosso planeta está alinhado com o campo magnético terrestre. Da mesma forma a junção de diversos fatores pode levar à formação de linhas aurorais de tonalidades de cor específicas.


Aurora polar terrestre




Aurora boreal vista da Estação Espacial Internacional
A aurora polar terrestre é causada por elétrons de energia de 1 a 15 keV, além de prótons e partículas alfa, sendo que a luz é produzida quando eles colidem com átomos da atmosfera do planeta, predominantemente oxigênio e nitrogênio, tipicamente em altitudes entre 80 e 150 km. Cada colisão emite parte da energia da partícula para o átomo que é atingido, um processo de ionização, dissociação e excitação de partículas. Quando ocorre ionização, elétrons são despejados do átomo, os quais carregam energia e criam um efeito dominó de ionização em outros átomos. A excitação resulta em emissão, levando o átomo a estados instáveis, sendo que estes emitem luz em freqüências específicas enquanto se estabilizam. Enquanto a estabilização do oxigênio leva até um segundo para acontecer, nitrogênio estabiliza-se e emite luz instantaneamente. Tal processo, que é essencial para a formação da ionosfera terrestre, é comparável ao de uma tela de televisão, no qual elétrons atingem uma superfície de fósforo, alterando o nível de energia das moléculas e resultando na emissão de luz.
De modo geral, o efeito luminoso é dominado pela emissão de átomos de oxigênio em altas camadas atmosféricas (em torno de 200 km de altitude), o que produz a tonalidade verde. Quando a tempestade é forte, camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar (em torno de 100 km de altitude), produzindo a tonalidade vermelho escura pela emissão de átomos de nitrogênio (predominante) e oxigênio. Átomos de oxigênio emitem tonalidades de cores bastante variadas, mas as predominantes são o vermelho e o verde.
O fenômeno também pode ser observado com uma iluminação ultravioleta, violeta ou azul, originada de átomos de nitrogênio, sendo que a primeira é um bom meio para observá-lo do espaço (mas não em terra firme, pois a atmosfera absorve os raios UV). O satélite da NASA Polar já observou o efeito em raios X, sendo que a imagem mostra precipitações de elétrons de alta energia.
A interação entre moléculas de oxigênio e nitrogênio, ambas gerando tonalidades na faixa do verde, cria o efeito da "linha verde auroral", como evidenciado pelas imagens da Estação Espacial Internacional. Da mesma forma a interação entre tais átomos pode produzir o efeito da "linha vermelha auroral", ainda que mais raro e presente em altitudes mais altas.




Magnetosfera esquemática da Terra
A Terra é constantemente atingida por ventos solares, um fluxo rarefeito de plasma quente (gás de elétrons livres e cátions) emitidos pelo Sol em todas as direções, um resultado de milhões de graus de temperatura da camada mais externa da estrela, a coroa solar. Durante tempestades magnéticas os fluxos podem ser bem mais fortes, assim como o campo magnético interplanetário entre os dois corpos celestes, causando distúrbios pela ionosfera em resposta às tempestades. Tais distúrbios afetam a qualidade da comunicação por rádio ou de sistemas de navegação, além de causar danos para astronautas em tal região, células solares de satélites artificiais, no movimento de bússolas e na ação de radares. A resposta da ionosfera é complexa e de difícil modelagem, dificultando a predição para tais eventos.
A magnetosfera terrestre é uma região do espaço dominada por seu campo magnético. Ela forma um obstáculo no caminho do vento solar, causando sua dispersão em sua volta. Sua largura é de aproximadamente 190 000 km, e durante as noites uma longa cauda magnética é estendida para distâncias ainda maiores.
As auroras geralmente são confinadas em regiões de formato oval, próximas aos pólos magnéticos. Quando a atividade do efeito está calma, a região possui um tamanho médio de 3.000 km, podendo aumentar para 4.000 ou 5.000 km quando os ventos solares são mais intensos.
A fonte de energia da aurora é obtida pelos ventos solares fluindo pela Terra. Tanto a magnetosfera quanto os ventos solares podem conduzir eletricidade. É conhecido que se dois condutores elétricos ligados por um circuito elétrico são imersos em um campo magnético e um deles move-se relativamente ao outro, uma corrente elétrica será gerada no circuito. Geradores elétricos ou dínamos fazem uso de tal processo, mas condutores também podem ser constituídos de plasmas ou ainda outros fluidos. Seguindo a mesma idéia, o vento solar e a magnetosfera são fluidos condutores de eletricidade com movimento relativo, e são capazes de gerar corrente elétrica, que originam tal efeito luminoso.
Como os pólos magnético e geográfico do nosso planeta não estão alinhados, da mesma forma as regiões aurorais não estão alinhadas com o pólo geográfico. Os melhores pontos (chamados pontos de auge) para a observação de auroras encontram-se no Canadá para auroras boreais e na ilha da Tasmânia ou sul da Nova Zelândia para auroras austrais.



Aurora artificial


As auroras também podem ser formadas através de explosões nucleares em altas camadas da atmosfera (em torno de 400 km). Tal fenômeno foi demonstrado pela aurora artificial criada pelo teste nuclear estadunidense Starfish Prime em 9 de julho de 1962. Nessa ocasião o céu da região do Oceano Pacífico foi iluminado pela aurora por mais de sete minutos. Tal efeito foi previsto pelo cientista Nicholas Christofilos, que havia trabalhado em outros projetos sobre explosões nucleares. De acordo com o veterano estadunidense Cecil R. Coale, alguns hotéis no Havaí ofereceram festas da bomba de arco-íris em seus telhados para acompanhar o Starfish Prime, contradizendo relatórios oficiais que indicavam que a aurora artificial era inesperada. O fenômeno também foi registrado em filme nas Ilhas Samoa, em torno de 3 200 km distante da ilha Johnston, local da explosão.
As simulações do efeito em laboratório começaram a ser feitas no final de século XIX pelo cientista norueguês Kristian Birkeland, que provou, utilizando uma câmara de vácuo e uma esfera, que os elétrons eram guiados em tal efeito para as regiões polares da esfera. Recentemente, pesquisadores conseguiram criar um efeito auroral modesto visível da terra ao emitir raios de rádio no céu noturno, tomando uma coloração verde. Da mesma forma que o fenômeno natural, as partículas atingiam a ionosfera, excitando os elétrons no plasma. Com a colisão dos elétrons com a atmosfera terrestre as luzes eram emitidas. Tal experimento também aumentou o conhecimento dos efeitos da ionosfera nas comunicações por rádio.


Aurora em outros planetas


Tanto Júpiter quanto Saturno também possuem campos magnéticos muito mais fortes que os terráqueos (UranoNeptuno e Mercúrio também são magnéticos) e ambos possuem grandes cintos de radiação. O efeito da aurora polar vem sendo observado em ambos, mais claramente com o telescópio Hubble.
Tais auroras parecem ser originadas do vento solar. Por outro lado, as luas de Júpiter, em especial Io, também são fontes poderosas de auroras. Elas são formadas a partir de correntes elétricas pelo campo magnético, geradas pelo mecanismo de dínamo relativo ao movimento entre a rotação do planeta e a translação de sua lua. Particularmente, Io possuivulcões ativos e ionosfera, e suas correntes geram emissão de rádio, que vêm sendo estudadas desde 1955.
Como as terrestres, as auroras de Saturno criam regiões ovais totais ou parciais em torno do pólo magnético.[6] Por outro lado, as auroras daquele planeta costumam durar por dias, diferente das terrestres que duram por alguns minutos somente. Evidências[7] mostram que a emissão de luz nas auroras de Saturno contam com a participação da emissão de átomos de hidrogênio.
Uma aurora foi recentemente detectada em Marte pela sonda espacial Mars Express durante suas observações do planeta em 2004, com resultados publicados no ano seguinte. Marte possui um campo magnético mais fraco que o terrestre, e até então pensava-se que a falta de um campo magnético forte tornaria tal efeito impossível.[8] Foi percebido que o sistema de auroras de Marte é bastante parecido com o da Terra, sendo comparável às nossas tempestades de baixa e média intensidade. Como o planeta está sempre direcionado para o nosso planeta com seu lado diurno, a observação de auroras é somente possível através de espaçonaves investigando o lado noturno do planeta vermelho e nunca a partir da Terra.
Vênus, que não possui um campo magnético, apresenta também o fenômeno, no qual as partículas da atmosfera são diretamente ionizadas pelos ventos solares, fenômeno também presente na Terra.

9/17/2011

Descoberto planeta com dois sóis


Astrónomos norte-americanos descobriram um planeta com dois sóis, como o de A Guerra das Estrelas, divulgou hoje a revista Science, citada pela agência AFP.


Este exoplaneta (planeta fora do Sistema Solar) que gira em torno de dois sóis foi chamado de Kepler-16b e localiza-se a cerca de 200 anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9,5 mil milhões de quilómetros).


Até hoje, um planeta como este apenas existia no universo da saga de filmes A Guerra das Estrelas, com o planeta Tatooine, coberto de desertos e povoado de espécies indígenas como os 'homens das areias'.






Mas, ao contrário do Tatooine, o Kepler-16b é frio e gasoso, pelo que os astrónomos excluem a possibilidade de existir nele vida.


O Kepler-16b tem uma massa de quase um terço da de Júpiter e um raio correspondente a 75 por cento deste planeta, o maior do Sistema Solar. O exoplaneta possui uma dimensão e uma massa semelhantes a Saturno e orbita os dois sóis em 229 dias, a uma distância média de 104,6 milhões de quilómetros.


Os dois sóis são estrelas mais pequenas e quentes do que o Sol, o que faz com que a temperatura do Kepler-16b seja à superfície entre 73 e 101 graus negativos.






Kepler-16b

Kepler-16b é um planeta extrasolar . É um planeta Saturno-massa que consiste de um meia de rock e gás metade, e ele orbita uma estrela binária , Kepler-16 , com um período de 229 dias. Este é o primeiro exemplo observacionalmente confirmada de um planeta circumbinary .  O planeta foi descoberto usando o observatório espacial a bordo da NASA 's sonda Kepler .  Os cientistas foram capazes de detectar o planeta usando o método de trânsito , quando notaram o escurecimento de uma das estrelas do sistema mesmo quando o outro não foi eclipsando-lo.  Além disso, o trânsito feitas pelo planeta permitiram invulgarmente elevado de precisão nos cálculos dos tamanhos e massas dos objetos no sistema de Kepler-16.  O líder da equipe do planeta descoberta, Laurance Doyle da SETI Institute, em Mountain View , Califórnia , disse que desta precisão, "Acredito que este é o planeta mais bem medido fora do sistema solar." Kepler-16b é também incomum em que ele cai dentro do raio que foi pensado para ser o limite interno para a formação de planetas em um sistema estelar binário.  De acordo com Sara Seager , especialista planetário do Instituto de Tecnologia de Massachusetts , foi pensei que para um planeta a ter uma órbita estável em torno de um sistema desse tipo, seria necessário ter pelo menos sete vezes mais longe da estrela como as estrelas são um do outro.  órbita Kepler-16b é apenas cerca de metade da distância que .  , Visto da Terra, o planeta deixará transitando de uma estrela, logo que 2014, e vai parar cruzar a segunda estrela mais brilhante e em 2018. Depois disso, o planeta continuará a ser indetectável usando o método de trânsito até por volta de 2042.  Os astrónomos já informalmente referida Kepler-16b como " Tatooine ", depois de o planeta fictício que é uma definição de chave no Star Wars série de filmes: a cena no primeiro filme . retrata um pôr do sol em Tatooine dupla 

9/06/2011

Estações do Ano


Estação do ano é uma das quatro subdivisões do ano baseadas em padrões climáticos. São elas: Primavera,VerãoOutono e Inverno.

Inicialmente o ano era dividido em duas partes, a saber:
  • O período quente (em latim: "ver"): era dividido em três fases: o Prima Vera (literalmente "primeiro verão"), detemperatura e humidade moderadas, o Tempus Veranus (literalmente "tempo da frutificação"), de temperatura e humidade elevadas, e o Æstivum (em português traduzido como "estio"), de temperatura elevada e baixa humidade.
  • O período frio (em latim: "hiems") era dividido em apenas duas fases: o Tempus Autumnus(literalmente "tempo do ocaso"), em que as temperaturas entram em declínio gradual, e o Tempus Hibernus, a época mais fria do ano, marcada pela neve e ausência de fertilidade.
Posteriormente, para ajustar as estações à posição exata dos equinócios e solstícios, correlacionando-as com a influência da translação associada à mudança no eixo de inclinação daTerra, convencionou-se, no Ocidente, dividir o ano em somente quatro estações. Vale a pena lembrar que certas culturas ainda dividem o ano em cinco estações, como a China. Países como a Índia dividem o ano em apenas três estações: uma estação quente, uma estação fria e uma estação chuvosa. Já no continente Africano, países como Angola só têm duas estações, a das chuvas, quente e úmida, e o cacimbo, seca e ligeiramente mais fresca, principalmente à noite.

9/05/2011

Meteoro



Meteoro
, chamado popularmente de estrela cadente, de designa o fenômeno luminoso observado quando da passagem de um meteoróide pela atmosfera terrestre. Este fenômeno que pode apresentar várias cores, que são dependentes da velocidade e da composição do meteoróide, um rastro, que pode ser designado por persistente, se tiver duração apreciável no tempo, e pode apresentar também registro de sons. Um meteoro é também por vezes designado de estrela cadente.
A aparição dos meteoros pode-se dar sob duas formas: uma delas são as designadas "chuvas de meteoros" ou "chuva de estrelas cadentes" ou simplesmente "chuva de estrelas", em que os meteoros parecem provir do mesmo ponto do céu noturno, denominado de radiante. Outra forma é a de "meteoros esporádicos"
Existem dois tipos de meteoros que se destacam pela sua espectacularidade: as Bolas de Fogo e os Bólides

9/04/2011

Astros do sistema solar